A Constituição Brasileira reza no artigo 37, que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
É importante que todo gestor e cada cidadão observe a importância e o cumprimento destes princípios.
domingo, 27 de novembro de 2011
Futebol
O RN terá 02 representantes na série B do campeonato brasileiro em 2012, pois o América de Natal conseguiu o acesso no final de semana passado e o ABC permaneceu. Clásico potiguar garantido no brasileirão 2012.
Os pernambucanos Sport e Naútico conseguiram aceso a elite do futebol brasileiro, ascenderam a série A.
02 representantes nordestinos caíram para asérie C, Icasa-CE e Salgueiro-PE.
No próximo fim de semana a definição na série A.
Com a proximidade da copa do mundo no Brasil o futebol ganha muita visibilidade em todos os estados.
Os pernambucanos Sport e Naútico conseguiram aceso a elite do futebol brasileiro, ascenderam a série A.
02 representantes nordestinos caíram para asérie C, Icasa-CE e Salgueiro-PE.
No próximo fim de semana a definição na série A.
Com a proximidade da copa do mundo no Brasil o futebol ganha muita visibilidade em todos os estados.
sábado, 19 de novembro de 2011
Márcio
Recebo visita aqui em Imperatriz do nosso irmão Márcio e sua esposa Neide, a atenção total ao casal me distancia do blog estes dias!
Divisão do Pará
O amigo Ferreira sugere o texto abaixo que trata da divisão do Pará.
TAPAJÓS E CARAJÁS: FURTO, FURTEI, FURTAREI
José Ribamar Bessa Freire
09/10/2011 - Diário do Amazonas
Essa foi a vaia mais estrondosa e demorada de toda a história da
Amazônia. Começou no dia 4 de abril de 1654, em São Luís do Maranhão,
com a conjugação do verbo furtar, e continuou ressoando em Belém, num
auditório da Universidade Federal do Pará, na última quinta-feira, 6
de outubro, quando estudantes hostilizaram dois deputados federais que
defendiam a criação dos Estados de Tapajós e Carajás.
A vaia, que atravessou os séculos, só será interrompida no dia 11 de
dezembro próximo, quando quase 5 milhões de eleitores paraenses irão
às urnas para votar, num plebiscito, se querem ou não a criação dos
dois Estados desmembrados do Pará, que ficará reduzido a apenas 17% de
seu atual território caso a resposta dos eleitores seja afirmativa.
A proposta de divisão territorial não é nova. Embora o fato não seja
ensinado nas escolas, o certo é que Portugal manteve dois estados na
América: o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão e Grão-Pará, cada
um com governador próprio, leis próprias e seu corpo de funcionários.
Somente um ano depois da Independência do Brasil, em agosto de 1823, é
que o Grão-Pará aderiu ao estado independente, com ele se unificando.
Pois bem, no século XVII, a proposta era criar mais estados. Os
colonos começaram a pressionar o rei de Portugal, D. João IV, para que
as capitanias da região norte fossem transformadas em entidades
autônomas. O padre Antônio Vieira, conselheiro do rei de Portugal, D.
João IV, convenceu o monarca a fazer exatamente o contrário, criando
um governo único do Estado do Maranhão e Grão-Pará sediado
inicialmente em São Luís e depois em Belém.
Para isso, o missionário jesuíta usou um argumento singular. Ele
alegava que se o rei criasse outros estados na Amazônia, teria que
nomear mais governadores, o que dificultaria o controle sobre eles. É
mais fácil vigiar um ladrão do que dois, escreveu Vieira em carta ao
rei, de 4 de abril de 1654: “Digo, senhor, que menos mal será um
ladrão que dois, e que mais dificultoso será de achar dois homens de
bem que um só”.
Num sermão que pregou na sexta-feira santa, já em Lisboa, perante um
auditório onde estavam membros da corte, juízes, ministros e
conselheiros da Coroa, o padre Vieira, recém-chegado do Maranhão,
acusou os governadores, nomeados por três anos, de enriquecerem
durante o triênio, juntamente com seus amigos e apaniguados, dizendo
que eles conjugavam o verbo furtar em todos os tempos, modos e
pessoas. Vale a pena transcrever um trecho do seu sermão:
- “Furtam pelo modo infinitivo, porque não tem fim o furtar com o fim
do governo, e sempre lá deixam raízes em que se vão continuando os
furtos. Esses mesmos modos conjugam por todas as pessoas: porque a
primeira pessoa do verbo é a sua, as segundas os seus criados, e as
terceiras quantos para isso têm indústria e consciência”.
Segundo Vieira, os governadores ”furtam juntamente por todos os
tempos”. Roubam no tempo presente , “que é o seu tempo” durante o
triênio em que governam, e roubam ainda ”no pretérito e no futuro”.
Segundo Vieira, os governadores ”furtam juntamente por todos os
tempos”. Roubam no tempo presente , “que é o seu tempo” durante o
triênio em que governam, e roubam ainda ”no pretérito e no futuro”.
Roubam no passado perdoando dívidas antigas com o Estado em troca de
propinas, “ vendendo perdões” e roubam no futuro quando “empenham as
rendas e antecipam os contrato, com que tudo, o caído e não caído, lhe
vem a cair nas mãos”.
O missionário jesuíta, conselheiro e confessor do rei, prosseguiu:
“Finalmente, nos mesmos tempos não lhe escapam os imperfeitos,
perfeitos, mais-que-perfeitos, e quaisquer outros, porque furtam,
furtavam, furtaram, furtariam e haveriam de furtar mais se mais
houvesse. Em suma, que o resumo de toda esta rapante conjugação vem a
ser o supino do mesmo verbo: a furtar, para furtar. E quando eles têm
conjugado assim toda a voz ativa, e as miseráveis províncias suportado
toda a passiva, eles como se tiveram feito grandes serviços tornam
carregados de despojos e ricos; e elas ficam roubadas e consumidas”.
Numa atitude audaciosa, padre Vieira chama o próprio rei às suas
responsabilidades, concluindo:
“Em qualquer parte do mundo se pode verificar o que Isaías diz dos
príncipes de Jerusalém: os teus príncipes são companheiros dos
ladrões. E por que? São companheiros dos ladrões, porque os
dissimulam; são companheiros dos ladrões, porque os consentem; são
companheiros dos ladrões, porque lhes dão os postos e os poderes; são
companheiros dos ladrões, porque talvez os defendem; e são finalmente,
seus companheiros, porque os acompanham e hão de acompanhar ao
inferno, onde os mesmos ladrões os levam consigo”.
Os dois novos Estados – Carajás e Tapajós – se criados, significam
mais governadores, mais deputados, mais juizes, mais tribunais de
contas, mais mordomias, mais assaltos aos cofres públicos. Por isso, o
Conselho Indígena dos rios Tapajós e Arapiuns, sediado em Santarém,
representando 13 povos de 52 aldeias, se pronunciou criticamente em
relação à proposta. Em nota oficial, esclarece:
“Os indígenas, os quilombolas e os trabalhadores da região nunca
estiveram na frente do movimento pela criação do Estado do Tapajós,
porque essa não era sua reivindicação e também porque não eram
convidados. Esse movimento foi iniciado e liderado nos últimos anos
por políticos. E nós temos aprendido que o que é bom para essa gente
dificilmente é bom para nós”.
José Ribamar Bessa Freire
09/10/2011 - Diário do Amazonas
Essa foi a vaia mais estrondosa e demorada de toda a história da
Amazônia. Começou no dia 4 de abril de 1654, em São Luís do Maranhão,
com a conjugação do verbo furtar, e continuou ressoando em Belém, num
auditório da Universidade Federal do Pará, na última quinta-feira, 6
de outubro, quando estudantes hostilizaram dois deputados federais que
defendiam a criação dos Estados de Tapajós e Carajás.
A vaia, que atravessou os séculos, só será interrompida no dia 11 de
dezembro próximo, quando quase 5 milhões de eleitores paraenses irão
às urnas para votar, num plebiscito, se querem ou não a criação dos
dois Estados desmembrados do Pará, que ficará reduzido a apenas 17% de
seu atual território caso a resposta dos eleitores seja afirmativa.
A proposta de divisão territorial não é nova. Embora o fato não seja
ensinado nas escolas, o certo é que Portugal manteve dois estados na
América: o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão e Grão-Pará, cada
um com governador próprio, leis próprias e seu corpo de funcionários.
Somente um ano depois da Independência do Brasil, em agosto de 1823, é
que o Grão-Pará aderiu ao estado independente, com ele se unificando.
Pois bem, no século XVII, a proposta era criar mais estados. Os
colonos começaram a pressionar o rei de Portugal, D. João IV, para que
as capitanias da região norte fossem transformadas em entidades
autônomas. O padre Antônio Vieira, conselheiro do rei de Portugal, D.
João IV, convenceu o monarca a fazer exatamente o contrário, criando
um governo único do Estado do Maranhão e Grão-Pará sediado
inicialmente em São Luís e depois em Belém.
Para isso, o missionário jesuíta usou um argumento singular. Ele
alegava que se o rei criasse outros estados na Amazônia, teria que
nomear mais governadores, o que dificultaria o controle sobre eles. É
mais fácil vigiar um ladrão do que dois, escreveu Vieira em carta ao
rei, de 4 de abril de 1654: “Digo, senhor, que menos mal será um
ladrão que dois, e que mais dificultoso será de achar dois homens de
bem que um só”.
Num sermão que pregou na sexta-feira santa, já em Lisboa, perante um
auditório onde estavam membros da corte, juízes, ministros e
conselheiros da Coroa, o padre Vieira, recém-chegado do Maranhão,
acusou os governadores, nomeados por três anos, de enriquecerem
durante o triênio, juntamente com seus amigos e apaniguados, dizendo
que eles conjugavam o verbo furtar em todos os tempos, modos e
pessoas. Vale a pena transcrever um trecho do seu sermão:
- “Furtam pelo modo infinitivo, porque não tem fim o furtar com o fim
do governo, e sempre lá deixam raízes em que se vão continuando os
furtos. Esses mesmos modos conjugam por todas as pessoas: porque a
primeira pessoa do verbo é a sua, as segundas os seus criados, e as
terceiras quantos para isso têm indústria e consciência”.
Segundo Vieira, os governadores ”furtam juntamente por todos os
tempos”. Roubam no tempo presente , “que é o seu tempo” durante o
triênio em que governam, e roubam ainda ”no pretérito e no futuro”.
Segundo Vieira, os governadores ”furtam juntamente por todos os
tempos”. Roubam no tempo presente , “que é o seu tempo” durante o
triênio em que governam, e roubam ainda ”no pretérito e no futuro”.
Roubam no passado perdoando dívidas antigas com o Estado em troca de
propinas, “ vendendo perdões” e roubam no futuro quando “empenham as
rendas e antecipam os contrato, com que tudo, o caído e não caído, lhe
vem a cair nas mãos”.
O missionário jesuíta, conselheiro e confessor do rei, prosseguiu:
“Finalmente, nos mesmos tempos não lhe escapam os imperfeitos,
perfeitos, mais-que-perfeitos, e quaisquer outros, porque furtam,
furtavam, furtaram, furtariam e haveriam de furtar mais se mais
houvesse. Em suma, que o resumo de toda esta rapante conjugação vem a
ser o supino do mesmo verbo: a furtar, para furtar. E quando eles têm
conjugado assim toda a voz ativa, e as miseráveis províncias suportado
toda a passiva, eles como se tiveram feito grandes serviços tornam
carregados de despojos e ricos; e elas ficam roubadas e consumidas”.
Numa atitude audaciosa, padre Vieira chama o próprio rei às suas
responsabilidades, concluindo:
“Em qualquer parte do mundo se pode verificar o que Isaías diz dos
príncipes de Jerusalém: os teus príncipes são companheiros dos
ladrões. E por que? São companheiros dos ladrões, porque os
dissimulam; são companheiros dos ladrões, porque os consentem; são
companheiros dos ladrões, porque lhes dão os postos e os poderes; são
companheiros dos ladrões, porque talvez os defendem; e são finalmente,
seus companheiros, porque os acompanham e hão de acompanhar ao
inferno, onde os mesmos ladrões os levam consigo”.
Os dois novos Estados – Carajás e Tapajós – se criados, significam
mais governadores, mais deputados, mais juizes, mais tribunais de
contas, mais mordomias, mais assaltos aos cofres públicos. Por isso, o
Conselho Indígena dos rios Tapajós e Arapiuns, sediado em Santarém,
representando 13 povos de 52 aldeias, se pronunciou criticamente em
relação à proposta. Em nota oficial, esclarece:
“Os indígenas, os quilombolas e os trabalhadores da região nunca
estiveram na frente do movimento pela criação do Estado do Tapajós,
porque essa não era sua reivindicação e também porque não eram
convidados. Esse movimento foi iniciado e liderado nos últimos anos
por políticos. E nós temos aprendido que o que é bom para essa gente
dificilmente é bom para nós”.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Cinismo ou Ceticismo 2
Sobre a coluna destaco o seguinte trecho:
...Fica explicado - não justificado, obviamente - porque tantos se sentem no direito de vandalizar os bens públicos, como se destruir bens públicos não fosse uma forma de corrupção. Fica explicada também a aceitação de expressões como “isto não é roubo”, ou “rouba, mas faz”, ou "mas, e daí, se todos roubam", ou a mais moderna e cínica “rouba, mas é um dos nossos”, ou ainda "rouba, mas não é para si, é para a campanha".
Até há pouco tempo, pelo menos existiam partidos e militantes que repudiavam essas afirmações. A democracia cooptou-os, absorveu-os e os fez tolerantes, criando uma geração de CÉTICOS E CÍNICOS...
Obviamente o senador destaca a posíção dos cínicos no trecho acima. Os céticos são aqueles que não acreditam mais na mudança a partir das ações políticas/administrativas.
Interessante o artigo, digno de reflexão, porém, particularmente não me considero nem num grupo (céticos) nem no outro (cínicos), continuo um sonhador.
...Fica explicado - não justificado, obviamente - porque tantos se sentem no direito de vandalizar os bens públicos, como se destruir bens públicos não fosse uma forma de corrupção. Fica explicada também a aceitação de expressões como “isto não é roubo”, ou “rouba, mas faz”, ou "mas, e daí, se todos roubam", ou a mais moderna e cínica “rouba, mas é um dos nossos”, ou ainda "rouba, mas não é para si, é para a campanha".
Até há pouco tempo, pelo menos existiam partidos e militantes que repudiavam essas afirmações. A democracia cooptou-os, absorveu-os e os fez tolerantes, criando uma geração de CÉTICOS E CÍNICOS...
Obviamente o senador destaca a posíção dos cínicos no trecho acima. Os céticos são aqueles que não acreditam mais na mudança a partir das ações políticas/administrativas.
Interessante o artigo, digno de reflexão, porém, particularmente não me considero nem num grupo (céticos) nem no outro (cínicos), continuo um sonhador.
Cinismo ou Ceticismo
Cinismo ou ceticismo - artigo no jornal O Globo 05/11/2011
Sáb, 05 de Novembro de 2011 09:26
Diversos repórteres descreveram a rebelião em Canudos. Mas foi Euclides da Cunha quem ficou na história, porque no lugar de apenas descrever as aparências entre o que parecia um Conselheiro insensato e Generais sensatos, mostrou o que havia por baixo das aparências: a disputa entre Cidade e Campo, Império e República, Moderno e Arcaico.
Cem anos depois, estamos repetindo a mesma forma superficial de fazer reportagens sem descrições mais profundas da sociologia da corrupção. As notícias giram em torno de denúncia dos fatos visíveis: vídeos, contratos, fotos e propinas. Ainda não surgiu o Euclides da Cunha da corrupção. Estamos vendo e descrevendo o superficial.
Por trás dos fatos de políticos roubando dinheiro público, está a realidade de uma sociedade acostumada a desprezar o que é público. A indignação contra a corrupção é um bom sinal de que o interesse público começa a nascer, mesmo assim muito discretamente, porque as causas mais profundas não são denunciadas. Como Canudos, há uma barreira protegendo a percepção das causas mais profundas.
Depois de séculos em que até o trabalhador era propriedade privada e de décadas de uma democracia servindo aos interesses de minorias, o interesse privado ainda prevalece sobre o público. Fica explicado - não justificado, obviamente - porque tantos se sentem no direito de vandalizar os bens públicos, como se destruir bens públicos não fosse uma forma de corrupção. Fica explicada também a aceitação de expressões como “isto não é roubo”, ou “rouba, mas faz”, ou "mas, e daí, se todos roubam", ou a mais moderna e cínica “rouba, mas é um dos nossos”, ou ainda "rouba, mas não é para si, é para a campanha".
Até há pouco tempo, pelo menos existiam partidos e militantes que repudiavam essas afirmações. A democracia cooptou-os, absorveu-os e os fez tolerantes, criando uma geração de céticos e cínicos, porque a realidade da primazia do privado é mais forte do que as idéias, os sonhos e a vontade dos que querem defender o público. Isso faz com que os jovens que há poucos meses estavam sendo pisoteados pelas patas de cavalos da polícia, ao manifestarem-se contra a corrupção, não compareçam e até repudiem as recentes manifestações pela ética. Pode ser por ingenuidade ou por convicção de que os fins justificam os meios, ou pode ser por cinismo até porque as ações não mostram fins diferentes do ponto de vista dos interesses do público e do longo prazo.
Esse desprezo pelo interesse público induz e permite uma tolerância com o roubo dos recursos públicos a ponto de, eufemisticamente, chamá-lo de corrupção, no lugar de roubo. A sociedade aceita como natural o uso do dinheiro público para obras desnecessárias ou que beneficiam apenas uma minoria. Felizmente, cobrar propina na construção de prédio público já começa a provocar indignação, mas fazer obra faraônica ou estádios ao lado de casas sem esgoto não escandaliza. A primazia do privado sobre o público, do indivíduo sobre a Nação, leva à "corrupção pelo vandalismo", à "corrupção nas prioridades" e à "corrupção do imediatismo", provoc ando o consumo de recursos que pertencem também às gerações futuras, como acontecerá com os royalties do petróleo, como se isto não fosse também uma corrupção.
É por isso que, nas palavras do professor Kurt Weyland, citado pelo jornalista Rudolfo Lago, no site Congresso em Foco: “O Brasil tem uma democracia estável, mas de baixa qualidade”. Porque a política não está comprometida com a causa pública. Felizmente, enquanto não surge um Euclides da Cunha, temos repórteres atuantes, desvendando segredos e descrevendo a realidade apenas nas aparências. Como os repórteres que foram a Canudos, os de hoje talvez tenham interesses e visão das minorias privilegiadas, viciadas no interesse particular da renda e do consumo privado, que impedem a visão das causas da corrupção que vão muito além do comportamento dos p olíticos imorais. A corrupção está na estrutura social, na qual o Estado pertence e existe para poucos.
Euclides da Cunha, além da genialidade literária, possuía uma habilidade sociológica que não dá para exigir de todos nós, nem dos nossos leitores que, provavelmente, não gostariam de tomar conhecimento de toda a verdade.
Mas dá para exigir que os militantes não sejam cínicos no presente, para que não sejam todos céticos quanto ao futuro.
* Cristovam Buarque é professor da UnB e senador pelo PDT-DF
domingo, 13 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Frases
O livro: A impunidade veste colarinho branco, do senador Pedro Simon, publicado pela Livraria do Senado Federal, traz as seguintes frase logo nas suas primeiras páginas:
“O maior estímulo para cometer faltas é a esperança de impunidade”
Cícero
“A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios”
Barão de Montesquieu
“O problema fundamental é a impunidade, que criouum tipo de cultura”
Mário Covas
“A corrupção de um é a geração de outro”
Dante Alighieri
“A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral”
Marquês de Maricá
“A maior corrupção se acha onde a maior pobreza
está ao lado da maior riqueza”
José Bonifácio de Andrada e Silva
“De repente, eu percebo que a corrupção é, exatamente,
a distância entre o país que temos e o país que
queremos. Pena que, no país que temos, ainda teimemos
no cultivo da árvore proibida da impunidade, na qual se
entrelaça a serpente maliciosa da corrupção”
Pedro Simon
Oradores
Paras conhecer melhor o Brasil e sua história política é sempre oportuno ouvir senadores como Pedro Simon, Eduardo Suplicy, Paulo Paim, Aécio Neves, Cristovam Buarque, entre outros.
Sem necessariamente concordar com o conteúdo dos seus discursos, esses homens públicos que chegam ao senado normalmente trazem a capacidade da oratória e da análise do passado, do presente e o prognóstico futuro do país.
Além do mais um sábio ditado diz que apredemos mais ouvindo do que falando.
MMA
O MMA, sigla de Artes Marciais Mistas entra cada vez com mais força no calendário esportivo do Brasil. A Rede Globo de Televisão também passará a transmitir os eventos.
Considerado um aperfeiçoamento das lutas livres, em termos de violência não mudou quase nada.
Com certeza não terá minha audiência. Pra mim não é esporte.
Upanema de Povoado a Vila 14
...em 1936 se instalou o telégrafo no povoado. D. Maria Luíza passou a ser agente dos "Correios e Telégrafos"... com o telégrafo as mensagens puderam ser imediatas, pois passaram a ser escritas no alfabeto Morse, um código criado pelo norte americano Samuel Morse (1791-1872)...
Upanema de Povoado a Vila 13
...comecemos por destacar dois delegados civis: Manoel Gonçalves Filho e João Marques de Oliveira, ambos upanemenses. Se o povoado recebia delegados sem agentes policiais, certamente era porque nele se vivia longe de desordens. Era suficiente um cidadão respeitável desempenhar a função de conselheiro nas horas de dificuldades entre os filhos da terra...
Com certeza no aspecto da segurança pública este é o modelo de sociedade perfeita.
Com certeza no aspecto da segurança pública este é o modelo de sociedade perfeita.
Upanema de Povoado a Vila 12
Sobre Elizeu Freire Bezerra
...não querendo ficar preso ao estabelecimento , começou a viajar para comprar cereais, nas fontes da abundância, como Crato e Barbalha no Ceará, e Feira de Santana na Bahia...
Essa atitude de antes hoje é chamada de empreendedorismo.
...não querendo ficar preso ao estabelecimento , começou a viajar para comprar cereais, nas fontes da abundância, como Crato e Barbalha no Ceará, e Feira de Santana na Bahia...
Essa atitude de antes hoje é chamada de empreendedorismo.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Antonio Patrício de Carvalho, Nem
Recebemos notícia do falecimento de Antonio Patrício de Carvalho, conhecido também por Nem de Elizeu.
Envio votos de solidariedade a esposa Maria Madalena, filhos, filhas e demais familiares.
domingo, 6 de novembro de 2011
Vou-me embora pro passado
Completando a nostalgia (rs), esse trabalho de Jessier Quirino é fantástico, um passeio pelo passado bem distante, Professor Xavier e o Professor Francisco vão gostar.
Com o vídeo (link abaixo) é impossível entender vários termos.
Vou-me Embora pro Passado
Jessier Quirino
Vou-me embora pro passado
Lá sou amigo do rei
Lá tem coisas "daqui, ó!"
Roy Rogers, Buc Jones
Rock Lane, Dóris Day
Vou-me embora pro passado.
Vou-me embora pro passado
Porque lá, é outro astral
Lá tem carros Vemaguet
Jeep Willes, Maverick
Tem Gordine, tem Buick
Tem Candango e tem Rural.
Lá dançarei Twist
Hully-Gully, Iê-iê-iê
Lá é uma brasa mora!
Só você vendo pra crê
Assistirei Rim Tim Tim
Ou mesmo Jinne é um Gênio
Vestirei calças de Nycron
Faroeste ou Durabem
Tecidos sanforizados
Tergal, Percal e Banlon
Verei lances de anágua
Combinação, califon
Escutarei Al Di Lá
Dominiqui Niqui Niqui
Me fartarei de Grapette
Na farra dos piqueniques
Vou-me embora pro passado.
No passado tem Jerônimo
Aquele Herói do Sertão
Tem Coronel Ludugero
Com Otrope em discussão
Tem passeio de Lambreta
De Vespa, de Berlineta
Marinete e Lotação.
Quando toca Pata Pata
Cantam a versão musical
"Tá Com a Pulga na Cueca"
E dançam a música sapeca
Ô Papa Hum Mau Mau
Tem a turma prafrentex
Cantando Banho de Lua
Tem bundeira e piniqueira
Dando sopa pela rua
Vou-me embora pro passado.
Vou-me embora pro passado
Que o passado é bom demais!
Lá tem meninas "quebrando"
Ao cruzar com um rapaz
Elas cheiram a Pó de Arroz
Da Cachemere Bouquet
Coty ou Royal Briar
Colocam Rouge e Laquê
English Lavanda Atkinsons
Ou Helena Rubinstein
Saem de saia plissada
Ou de vestido Tubinho
Com jeitinho encabulado
Flertando bem de fininho.
E lá no cinema Rex
Se vê broto a namorar
De mão dada com o guri
Com vestido de organdi
Com gola de tafetá.
Os homens lá do passado
Só andam tudo tinindo
De linho Diagonal
Camisas Lunfor, a tal
Sapato Clark de cromo
Ou Passo-Doble esportivo
Ou Fox do bico fino
De camisas Volta ao Mundo
Caneta Shafers no bolso
Ou Parker 51
Só cheirando a Áqua Velva
A sabonete Gessy
Ou Lifebouy, Eucalol
E junto com o espelhinho
Pente Pantera ou Flamengo
E uma trunfinha no quengo
Cintilante como o sol.
Vou-me embora pro passado
Lá tem tudo que há de bom!
Os mais velhos inda usam
Sapatos branco e marrom
E chapéu de aba larga
Ramenzone ou Cury Luxo
Ouvindo Besame Mucho
Solfejando a meio tom.
No passado é outra história!
Outra civilização...
Tem Alvarenga e Ranchinho
Tem Jararaca e Ratinho
Aprontando a gozação
Tem assustado à Vermuth
Ao som de Valdir Calmon
Tem Long-Play da Mocambo
Mas Rosenblit é o bom
Tem Albertinho Limonta
Tem também Mamãe Dolores
Marcelino Pão e Vinho
Tem Bat Masterson, tem Lesse
Túnel do Tempo, tem Zorro
Não se vê tantos horrores.
Lá no passado tem corso
Lança perfume Rodouro
Geladeira Kelvinator
Tem rádio com olho mágico
ABC a voz de ouro
Se ouve Carlos Galhardo
Em Audições Musicais
Piano ao cair da tarde
Cancioneiro de Sucesso
Tem também Repórter Esso
Com notícias atuais.
Tem petisqueiro e bufê
Junto à mesa de jantar
Tem bisqüit e bibelô
Tem louça de toda cor
Bule de ágata, alguidar
Se brinca de cabra cega
De drama, de garrafão
Camoniboi, balinheira
De rolimã na ladeira
De rasteira e de pinhão.
Lá, também tem radiola
De madeira e baquelita
Lá se faz caligrafia
Pra modelar a escrita
Se estuda a tabuada
De Teobaldo Miranda
Ou na Cartilha do Povo
Lendo Vovô Viu o Ovo
E a palmatória é quem manda.
Tem na revista O Cruzeiro
A beleza feminina
Tem misse botando banca
Com seu maiô de elanca
O famoso Catalina
Tem cigarros Yolanda
Continental e Astória
Tem o Conga Sete Vidas
Tem brilhantina Glostora
Escovas Tek, Frisante
Relógio Eterna Matic
Com 24 rubis
Pontual a toda hora.
Se ouve página sonora
Na voz de Ângela Maria
"- Será que sou feia?
- Não é não senhor!
- Então eu sou linda?
- Você é um amor!..."
Quando não querem a paquera
Mulheres falam: "Passando,
Que é pra não enganchar!"
"Achou ruim dê um jeitim!"
"Pise na flor e amasse!"
E AI e POFE! e quizila
Mas o homem não cochila
Passa o pano com o olhar
Se ela toma Postafen
Que é pra bunda aumentar
Ele empina o polegar
Faz sinal de "tudo X"
E sai dizendo "Ô Maré!
Todo boy, mancando o pé
Insistindo em conquistar.
No passado tem remédio
Pra quando se precisar
Lá tem Doutor de família
Que tem prazer de curar
Lá tem Água Rubinat
Mel Poejo e Asmapan
Bromil e Capivarol
Arnica, Phimatosan
Regulador Xavier
Tem Saúde da Mulher
Tem Aguardente Alemã
Tem também Capiloton
Pentid e Terebentina
Xarope de Limão Brabo
Pílulas de Vida do Dr. Ross
Tem também aqui pra nós
Uma tal Robusterina
A saúde feminina.
Vou-me embora pro passado
Pra não viver sufocado
Pra não morrer poluído
Pra não morar enjaulado
Lá não se vê violência
Nem droga nem tanto mau
Não se vê tanto barulho
Nem asfalto nem entulho
No passado é outro astral
Se eu tiver qualquer saudade
Escreverei pro presente
E quando eu estiver cansado
Da jornada, do batente
Terei uma cama Patente
Daquelas do selo azul
Num quarto calmo e seguro
Onde ali descansarei
Lá sou amigo do rei
Lá, tem muito mais futuro
Vou-me embora pro passado.
Lá sou amigo do rei
Lá tem coisas "daqui, ó!"
Roy Rogers, Buc Jones
Rock Lane, Dóris Day
Vou-me embora pro passado.
Vou-me embora pro passado
Porque lá, é outro astral
Lá tem carros Vemaguet
Jeep Willes, Maverick
Tem Gordine, tem Buick
Tem Candango e tem Rural.
Lá dançarei Twist
Hully-Gully, Iê-iê-iê
Lá é uma brasa mora!
Só você vendo pra crê
Assistirei Rim Tim Tim
Ou mesmo Jinne é um Gênio
Vestirei calças de Nycron
Faroeste ou Durabem
Tecidos sanforizados
Tergal, Percal e Banlon
Verei lances de anágua
Combinação, califon
Escutarei Al Di Lá
Dominiqui Niqui Niqui
Me fartarei de Grapette
Na farra dos piqueniques
Vou-me embora pro passado.
No passado tem Jerônimo
Aquele Herói do Sertão
Tem Coronel Ludugero
Com Otrope em discussão
Tem passeio de Lambreta
De Vespa, de Berlineta
Marinete e Lotação.
Quando toca Pata Pata
Cantam a versão musical
"Tá Com a Pulga na Cueca"
E dançam a música sapeca
Ô Papa Hum Mau Mau
Tem a turma prafrentex
Cantando Banho de Lua
Tem bundeira e piniqueira
Dando sopa pela rua
Vou-me embora pro passado.
Vou-me embora pro passado
Que o passado é bom demais!
Lá tem meninas "quebrando"
Ao cruzar com um rapaz
Elas cheiram a Pó de Arroz
Da Cachemere Bouquet
Coty ou Royal Briar
Colocam Rouge e Laquê
English Lavanda Atkinsons
Ou Helena Rubinstein
Saem de saia plissada
Ou de vestido Tubinho
Com jeitinho encabulado
Flertando bem de fininho.
E lá no cinema Rex
Se vê broto a namorar
De mão dada com o guri
Com vestido de organdi
Com gola de tafetá.
Os homens lá do passado
Só andam tudo tinindo
De linho Diagonal
Camisas Lunfor, a tal
Sapato Clark de cromo
Ou Passo-Doble esportivo
Ou Fox do bico fino
De camisas Volta ao Mundo
Caneta Shafers no bolso
Ou Parker 51
Só cheirando a Áqua Velva
A sabonete Gessy
Ou Lifebouy, Eucalol
E junto com o espelhinho
Pente Pantera ou Flamengo
E uma trunfinha no quengo
Cintilante como o sol.
Vou-me embora pro passado
Lá tem tudo que há de bom!
Os mais velhos inda usam
Sapatos branco e marrom
E chapéu de aba larga
Ramenzone ou Cury Luxo
Ouvindo Besame Mucho
Solfejando a meio tom.
No passado é outra história!
Outra civilização...
Tem Alvarenga e Ranchinho
Tem Jararaca e Ratinho
Aprontando a gozação
Tem assustado à Vermuth
Ao som de Valdir Calmon
Tem Long-Play da Mocambo
Mas Rosenblit é o bom
Tem Albertinho Limonta
Tem também Mamãe Dolores
Marcelino Pão e Vinho
Tem Bat Masterson, tem Lesse
Túnel do Tempo, tem Zorro
Não se vê tantos horrores.
Lá no passado tem corso
Lança perfume Rodouro
Geladeira Kelvinator
Tem rádio com olho mágico
ABC a voz de ouro
Se ouve Carlos Galhardo
Em Audições Musicais
Piano ao cair da tarde
Cancioneiro de Sucesso
Tem também Repórter Esso
Com notícias atuais.
Tem petisqueiro e bufê
Junto à mesa de jantar
Tem bisqüit e bibelô
Tem louça de toda cor
Bule de ágata, alguidar
Se brinca de cabra cega
De drama, de garrafão
Camoniboi, balinheira
De rolimã na ladeira
De rasteira e de pinhão.
Lá, também tem radiola
De madeira e baquelita
Lá se faz caligrafia
Pra modelar a escrita
Se estuda a tabuada
De Teobaldo Miranda
Ou na Cartilha do Povo
Lendo Vovô Viu o Ovo
E a palmatória é quem manda.
Tem na revista O Cruzeiro
A beleza feminina
Tem misse botando banca
Com seu maiô de elanca
O famoso Catalina
Tem cigarros Yolanda
Continental e Astória
Tem o Conga Sete Vidas
Tem brilhantina Glostora
Escovas Tek, Frisante
Relógio Eterna Matic
Com 24 rubis
Pontual a toda hora.
Se ouve página sonora
Na voz de Ângela Maria
"- Será que sou feia?
- Não é não senhor!
- Então eu sou linda?
- Você é um amor!..."
Quando não querem a paquera
Mulheres falam: "Passando,
Que é pra não enganchar!"
"Achou ruim dê um jeitim!"
"Pise na flor e amasse!"
E AI e POFE! e quizila
Mas o homem não cochila
Passa o pano com o olhar
Se ela toma Postafen
Que é pra bunda aumentar
Ele empina o polegar
Faz sinal de "tudo X"
E sai dizendo "Ô Maré!
Todo boy, mancando o pé
Insistindo em conquistar.
No passado tem remédio
Pra quando se precisar
Lá tem Doutor de família
Que tem prazer de curar
Lá tem Água Rubinat
Mel Poejo e Asmapan
Bromil e Capivarol
Arnica, Phimatosan
Regulador Xavier
Tem Saúde da Mulher
Tem Aguardente Alemã
Tem também Capiloton
Pentid e Terebentina
Xarope de Limão Brabo
Pílulas de Vida do Dr. Ross
Tem também aqui pra nós
Uma tal Robusterina
A saúde feminina.
Vou-me embora pro passado
Pra não viver sufocado
Pra não morrer poluído
Pra não morar enjaulado
Lá não se vê violência
Nem droga nem tanto mau
Não se vê tanto barulho
Nem asfalto nem entulho
No passado é outro astral
Se eu tiver qualquer saudade
Escreverei pro presente
E quando eu estiver cansado
Da jornada, do batente
Terei uma cama Patente
Daquelas do selo azul
Num quarto calmo e seguro
Onde ali descansarei
Lá sou amigo do rei
Lá, tem muito mais futuro
Vou-me embora pro passado.
Cuide-se bem
Na fase adolescente aprendi a gostar das composições de Guilherme Arantes, que compôs rock progressivo, romântico, natureza e até para o público infantil.
Cuide-se bem é uma de suas pérolas, verdadeiro poema:
Cuide-se bem é uma de suas pérolas, verdadeiro poema:
Cuide-se Bem
Guilherme Arantes
Cuide-se bem!
Perigos há por toda a parte
E é bem delicado viver
De uma forma ou de outra
É uma arte, como tudo...
Cuide-se bem!
Tem mil surpresas
A espreita
Em cada esquina
Mal iluminada
Em cada rua estreita
Em cada rua estreita
Do mundo...
Prá nunca perder
Esse riso largo
E essa simpatia
Estampada no rosto...(2x)
Cuide-se bem!
Eu quero te ver com saúde
E sempre de bom humor
E de boa vontade
E de boa vontade
Com tudo...
Prá nunca perder
Esse riso largo
E essa simpatia
Estampada no rosto...(4x)
http://www.youtube.com/watch?v=cAeeoRtGRB0&feature=related
Perigos há por toda a parte
E é bem delicado viver
De uma forma ou de outra
É uma arte, como tudo...
Cuide-se bem!
Tem mil surpresas
A espreita
Em cada esquina
Mal iluminada
Em cada rua estreita
Em cada rua estreita
Do mundo...
Prá nunca perder
Esse riso largo
E essa simpatia
Estampada no rosto...(2x)
Cuide-se bem!
Eu quero te ver com saúde
E sempre de bom humor
E de boa vontade
E de boa vontade
Com tudo...
Prá nunca perder
Esse riso largo
E essa simpatia
Estampada no rosto...(4x)
http://www.youtube.com/watch?v=cAeeoRtGRB0&feature=related
sábado, 5 de novembro de 2011
Pequeno Conto
No Conto de hoje, o personagem é o médico Naelson Bezerra, bastante conhecido da nossa gente, mas não lembro de quem ouvi a "passagem" e o nome de alguns personagens.
Pois bem. Um cidadão upanemense foi para uma consulta com o médico Naelson reclamando de dores no peito e um pouco de cansaço.
O médico imediatamente quis saber do histórico de vida e da rotina do paciente no que diz respeito a saúde, que respondeu:
- Bem doutor, eu fumo meu cigarrinho, de vez em quando tomo uma "lapada" e gosto de comer, não evito nenhuma comida.
Naelsom fez as recomendações sobre alimentação saudável, mas insistiu principalmente que o mesmo deixasse a bebida e o cigarro.
O paciente então lançou uma espécie de desafio de conhecimento ao médico e perguntou:
- Mas doutor, Antonio Fulôr (não tenho certeza do nome desse personagem) fuma e bebe desde os 13 anos, já tem mais de 80 anos e não sente nada disso e eu, agora que passei dos 50 tô nessa situação por causa do fumo e do cigarro?
O médico Naelson então se revelou experiente e bem humorado e repondeu com maestria:
- Cada pessoa é diferente, mas se Antonio Fulôr não bebesse e não fumasse, não ia morrer era nunca!!!!!
Aniversariante
Upanema de Povoado a Vila 11
Sobre Luiz Cândido Gonçalves (Luquinha)
...casou-se mas a esposa nunca viu o movimento de suas pernas em passadas normais, pois ele tinha uma deficiência física, adquirida quando ainda não tinha dois anos de idade. As dificuldades pessoais poderiam ter lhe causado desânimo e depressão, porém buscou superação na arte músical ao se abraçar com uma sanfona ou um fole...
Upanema de Povoado a Vila 10
...com o surgimento do mercado, apareceram as feiras, que se realizavam semanalmente aos domingos. E só neste dia é que o mercado funcionava. A mudança do dia das feiras, de domingo para a segunda-feira, se deu a partir de 1940... ... As feiras eram a festa do povo...
Upanema de Povoado a Vila 9
...Eu fui para o seminário de Mossoró em 02.02.1955, com 13 anos de idade, sonhando em ser sacerdote... ...em Mossoró descemos do misto, o transporte da época. Meu paílevava a minha mala e Dona Neném Rocha me conduzia pela mão...
Upanema de Povoado a Vila 8
... dois santos nos altares significavam mais duas festas no calendário paroquial. Antonio Alexandre coordenava a parte social da festa de São Pedro, e Josefa Gonçalves (Dona Zefa) a de coração de Jesus...
Upanema de Povoado a Vila 7
... ao lado da mercearia de Luiz Lino encontrva-se a padaria de Pompeu Tavares... ...um padaria ainda existe ali, e o dono é Márcio Tavares Bezerra, neto de Pompeu...
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Fernando Haddad
Os problemas do ENEM serão lembrados, com certeza, juntamente com a pré candidatura do Ministro Fernando Haddad a prefeitura de São Paulo, porém, sem NÃO tivesse ocorrido o episódio das 14 questões, provavelmente o fator ENEM passaria despecebido.
O fato é que, o "julgamento" da qualidade do Ministro em fazer gestão precisa ser avaliada diante dos 06 anos de ministério e de sua carreira anterior. Apesar dos problemas do ENEM não ser um problema isolado e o ministro ter uma relação direta com os problemas surgidos, não se pode entrar na bola de neve negativa que este tipo de problema tende a causar.
O fato é que, o "julgamento" da qualidade do Ministro em fazer gestão precisa ser avaliada diante dos 06 anos de ministério e de sua carreira anterior. Apesar dos problemas do ENEM não ser um problema isolado e o ministro ter uma relação direta com os problemas surgidos, não se pode entrar na bola de neve negativa que este tipo de problema tende a causar.
ENEM
Os aspectos construtivos, avaliativos e democráticos do ENEM são incontestáveis, mas os problemas surgidos nas últimas edições são irritantes. Até agora não consigo entender porque as questões do ENEM não são inéditas e precisam estar num banco de dados e pior este banco de dados está disponíveis para escolas.
É impossível que este e outros erros parelos e em cascata ocorridos no entorno do ENEM não respingue nos gestores, pois o problema é de gestão.
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