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ENGENHEIRO AGRÔNOMO

sábado, 5 de maio de 2012

Ainda Seca

Ainda falando em SECA no Nordeste, após conversar com alguns colegas percebo a importância de esclarecer o seguinte:

Na minha compreensão existe uma estrutura relacionada a moradia, educação, saúde, disponobilidade de água, energia elétrica e estradas para manter as famílias no campo, que é de responsabilidade direta dos governos. Neste aspecto houveram muitos avanços nos últimos anos.

Existe também uma estrutura relacionada a produção em que os governos tem sua responsabilidade e as famílias teem a sua. Neste aspecto não podemos jogar todo o "fardo" de sucesso ou de fracasso nas "costas" dos governos.

Quem sempre debate sobre este assunto é professor Francisco Gondim, com a visão de quem viveu a realidade rural. Estamos sempre acompanhando suas postagens.

3 comentários:

  1. Muito bem, companheiro Zé Wilson. Mas vamos aos fatos reais. Meu pai e os demais moradores da Baixa do Dutra teimam em criar umas poucas cabeças de gado em seus lotes. O lote de meu pai dista 4km da caixa d'água. Para a água chegar lá, onde o gado está pastando não sei o quê, paga-se em torno de R$ 30,00. Essa água só dura uma semana. Tem como produzir desse jeito?

    A grande maioria desses assentamentos foi criada para nunca dá certo. Essa é a realidade. É pura enganação do governo.

    Mas eu sei que existem as pessoas que jogam fora tudo aquilo que recebem do governo. Também isso é verdade. Mas a principal causa disso é a forma como essas pessoas foram "convertidas" em agricultores. Tem gente que nunca agricultor sequer em sonhos, mas está em um assentamento. Pode funcionar?

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  2. Caro professor Francisco Gondim, este assunto é muito sério e cabe uma discussão mais detalhada. A título de sugestão poderia ser realizada uma conferência, onde pessoas ligadas e interessadas a essa problemática poderiam debater o assunto em busca de soluções.

    Assina: Ferreira

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  3. Caro Francisco,

    O problema de ter perfil para desempenhar uma profissão é sério em todas as profissões, porém, na de agricultor é mais sério ainda, por esta ser praticamente uma "válvula de escape" para os desempregados, principalmente no interior. Claro que não é o caso da maioria e muito menos do teu pai, que até onde sei um agriucultor dedicado e persitente no que faz.

    O problema de ter ou não perfil é uma questão inclusive social, motivado pela falta de outras oportunidades, portanto de responsabilidade do agricultor, dos governos (e suas instituições) e das organizações que representam os trabalhadores.

    Na minha postagem eu quiz apenas chamar a atenção que algumas ferramentas para produzir são oferecidas pelo governo, sem deixar de reconhcer as enormes dificuldades que passam os que estão no campo.

    Como diz Ferreira o debate em busca de soluções é necessário, e, portanto, já começamos.

    Zé Wilson

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