Pois é, meu e agora? não tem a intenção de direcionar mensagem desafiadora pra ninguém. Em processo eleitoral ou de posse do resultado não se prova nada, apenas se revela o desejo popular. Nós é que temos a mania de fazer presságios e tentar prever o futuro.
Um amigo me recomendou que após o resultado escrevesse algo que emocinasse, um outro me sugeriu um mote para cantar a vitória em forma de versos. Mas pensando bem, acredito que tudo isso pode ser desnecessário. Até tentarei escrever os versos, mas para individualmente enaltecer a poesia.
Particularmente entendo que a vitória precisa ser comemorada, é preciso exaltar a coragem e a luta daqueles que coordenaram e colaboraram com a "batalha", mas sem execessos, sem a prerrogativa de que o resultado eleitoral é o ato final.
Continuo tendo as mesmas expectativas positivas em relação a Luiz Jairo/Juninho, aliás nos poucos contatos que tive com ambos nesta eleição tive a certeza que Upanema fez uma boa escolha. A presença de Luiz Jairo na feira no dia seguinte após a eleição, foi um gesto de grande significado, de quem está bem espiritualmente e todo gestor precisa estar bem espiritualmente para fazer grandes trabalhos.
Tive o prazer de conversar com muitos upanemenses e infelizmente não encontrei diversos outros. Em primeiro lugar revi minha família, isso não tem preço. Como sempre aprendi muito numa conversa com o amigo Luiz Lopes, matei a saudade dos amigos Serginho e Plênio, me impressiono sempre com a inteligência de Glennedy, revi os amigos Josiel, Xavier, Jander e Didil. Conversei com Magna Soelma, Renata, Francisco, Cristovão, Denis, Zé de Jonas, Etinho e minhas irmães Maiza e Manuela. Conheci melhor Zé Filho. Fiz planos de oferecer ciência aos upanemenses com o amigo Evilásio Freire, ouvi o sentimento do povo ao conversar com Valtércio, Talba, Otávio, Rocha Neto, Dinho, Emanoel, Anatércio, Nonato, Misael e tantos outros (não consigo citar todos, mas é importante ilustrar alguns). Confesso que esses diálogos é que me fazem voltar e me sentir upanemense.
E Agora? agora é hora de recolher as bandeiras políticas, de encerrar os comitês, de refletir sobre nossas atitudes para tentar fazer as coisas com mais qualidade da próxima vez. Sempre temos o que melhorar. Agora é hora de dar tranquilidade para aqueles que obtiveram o mandato público colocar suas capacidades em prática. Não podemos ser mesquinhos e negativos, mas devemos ser autênticos, verdadeiros e compreensivos. Mas principalmente devemos cultivar o sentimento do COLETIVO e não esperar do futuro apenas a contemplação do eu.
Eu acredito muito em Upanema!